Abre nesta terça (9) o 32º Festival de Arte da Cidade de Porto Alegre, com exposições, performances, oficinas e feira gráfica
O 32º Festival de Arte da Cidade de Porto Alegre prevê realizar uma vivência das artes visuais através de ações colaborativas e formativas em nossa cidade. O projeto propõe atividades durante onze dias com realização de oficinas, debates, exposições, feira gráfica, performances, e um artista convidado internacional. O Festival terá abertura dia nove, terça, com a mostra ‘Acústicos e Elétricos – aparelhos sonoros de Chico Machado’ e ‘Emílio Sessa: Tempos de Lembrança’, ambas na Pinacoteca Aldo Locatelli.
O eixo da programação é a valorização do trabalho de redes colaborativas e inclui a participação ativa do público, que se dará em três projetos e de maneiras distintas. Na obra ‘The 42 Cards’ do artista convidado Fyodor Pavlov-Andreevich, uma performance de longa duração com enfoque na relação entre o público e o corpo do artista, as pessoas são convidadas a abastecer este corpo de emoções. Fyodor Pavlov-Andreevich tem explorado desde seus primeiros trabalhos a distância que separa um espectador de um objeto na arte ao vivo. A primeira experiência foi como parte de “Marina Abramovic Presents” em Manchester, em 2009, onde Andreevich apresentou um longa-metragem de 21 dias “My Mouth Is a Temple” (com curadoria de Hans Ulrich Obrist e Maria Balshaw).
Já no projeto ‘No coração da agulha, Rede hilo_ Red fio’ se articula a prática do bordado coletivo em toalhas de mesa de grandes dimensões em locais públicos da cidade como viadutos, hospitais, praças e ruas. Este encontro em Porto Alegre reúne, pela primeira vez, as dez toalhas que vem sendo bordadas pelos participantes do projeto. Já o sarau ‘Um guia afetivo de Porto Alegre’ partilha das narrativas sobre a cidade que habitamos e que nos habita, em um encontro na Biblioteca Josué Guimarães.
Confira a programação:
ACÚSTICOS E ELÉTRICOS – aparelhos sonoros de Chico Machado
09 de outubro, 18h30
Pinacoteca Aldo Locatelli – Praça Montevidéo, 10, Centro Histórico, Porto Alegre
Entrada gratuita
O ato de construir e expor aparelhos sonoros para serem tocados traz alguma complexidade desde a sua origem. São necessárias diversas escolhas que envolvem as formas visuais dos objetos, seus materiais, sua funcionalidade sonora, assim como os modos de acionar o som e as formas de interagir com eles. Além disso, como uma criança que oferece seus brinquedos aos amigos, resta ao artista sempre alguma apreensão quanto ao modo como estes outros irão tratá-los. Muitos dos dispositivos sonoros oferecidos ao público nesta exposição foram elaborados para serem utilizados em performances. Pois bem, nesta exposição, para ouvir tem que tocar. A dimensão sonora da experiência que se pode ter destes objetos é importante aqui. Toca-se com as mãos, e ao fazer isso, o corpo entra em contato com o objeto, sendo um a extensão do outro, estabelecendo uma relação efetiva, que se complementa.
Artista plástico e professor do Departamento de Arte Dramática do IA/UFRGS, Chico Machado obteve doutorado em Poéticas Visuais (2012-UFRGS) e realiza exposições individuais e coletivas desde 1991. Além da sua atuação nas artes visuais com a produção de objetos, performances e vídeos, desenvolve trabalhos também nas áreas da música e do teatro, tendo obtido diversos prêmios nestas áreas. É natural de Santo Angelo/RS.
EMÍLIO SESSA: Tempos de Lembrança
Curadoria Blanca Brites
Pinacoteca Aldo Locatelli – Praça Montevidéu, 10, Centro Histórico, Porto Alegre
Entrada gratuita
A motivação desta mostra é evidenciar o perfil artístico do italiano Emilio Sessa (Bergamo, 1913-1990) e também comemorar os 10 anos do Instituto Cultural Emilio Sessa, criado para homenagear esse artista que residiu no Brasil de 1948 a 1965. Aqui estão paisagens urbanas, cenas rurais, marinhas, natureza morta, executadas tanto no período em que aqui esteve, como quando de sua volta à Bergamo.
Emilio Sessa é mais conhecido por sua pintura mural realizada em igrejas aqui no sul, para onde veio, mais especificamente para Pelotas, com o propósito de realizar os murais da Catedral de São Francisco de Paula. Para acompanhá-lo, convidou o conterrâneo Aldo Locatelli, com quem trabalhou em outras obras. Fez seus estudos na Escola de Arte Aplicada Fantoni e na Oficina de Arte de Fermo Taragni, em Bergamo, em companhia de Aldo Locatelli. Contudo, a familiaridade com a arte sacra já vinha desde a infância, época em que auxiliava seu pai, também decorador de igrejas. As obras expostas abrangem o período aproximado de trinta anos.
ATERRO – Daniel Galera, Marina Camargo e Romy Pocztaruk
15 de outubro, 18h30
Pinacoteca Ruben Berta – Rua Duque de Caxias, 973, Centro Histórico
Entrada gratuita
Trabalho conjunto de três artistas, Daniel Galera, Marina Camargo e Romy Pocztaruk, aterro traz uma visão sobre as cidades e uma reflexão sobre um possível fim do ambiente urbano, onde a natureza voltaria a determinar um ecossistema onde antes havia uma cidade. Um texto de ficção conduz o vídeo, que é formado por inúmeras imagens de arquivos, onde se evidenciam perguntas como: ‘quais registros do nosso mundo restariam após o fim das cidades?’ ‘Quais narrativas seriam possíveis de serem criadas a partir desses inúmeros registros produzidos ao longo das últimas décadas?’ As sequências de imagens encontradas em diálogo com o texto de ficção produzem um relato que narra uma história passada desde um ponto de vista situado no futuro.
Marina Camargo, nascida em Maceió em 1980, coloca em seu trabalho a noção de deslocamento que define um modo de lidar com uma ordem estabelecida do mundo nas formas mais amplas, físicas ou conceituais. Referências cartográficas, históricas e geográficas são muitas vezes a base dos projetos que desenvolve. Romy Pocztaruk lida com simulações, refletindo sobre a posição a partir da qual a artista interage com diferentes lugares e com as relações entre os múltiplos campos e disciplinas com a arte. Nasceu em Porto Alegre, em 1983. O paulistano Daniel Galera é renomado escritor e tradutor literário. Entre seus livros destacam-se “Meia-noite e vinte” (2016), “Barba ensopada de sangue” (2012), “Cordilheira” (2008), “Mãos de cavalo” (2006).
ARTISTA CONVIDADO
The 42 Cards de Fyodor Pavlov-Andreevich – Edição 2018
Dias 18 e 19 de outubro – Teatro Renascença – Av. Erico Verissimo 307
Entrada franca
Desde seus primeiros trabalhos, Fyodor Pavlov-Andreevich tem explorado uma distância que separa um espectador de um objeto na arte ao vivo. A primeira experiência foi como parte de “Marina Abramovic Presents” em Manchester, em 2009, onde Andreevich apresentou um longa-metragem de 21 dias “My Mouth Is a Temple” (com curadoria de Hans Ulrich Obrist e Maria Balshaw). Fyodor continua a diminuir essa distância e a estabelecer uma relação entre o público e o corpo do artista em seu novo trabalho, The 42 Cards, mais uma performance de longa duração. Seu corpo se transforma em um objeto de acesso comum, um instrumento que joga com energias humanas, intenções e intensidade, capaz de receber desejo, tristeza, pensamentos e instintos, e este corpo está totalmente exposto a tudo o que vem dos espectadores.
The 42 Cards é uma peça anual que corresponde à idade física do artista. O público recebe um cartão com as instruções sobre o que fazer com o corpo do artista e como tratá-lo e então acontece a interação entre artista/obra e o público. Seguindo a experiência histórica de Marina Abramovic, Yoko Ono, e em um lado mais contemporâneo, Zackary Drucker, o corpo do artista é colocado em um pedestal localizado em um palco do teatro, para que os visitantes façam fila enquanto assistem os outros visitantes interagindo com o corpo. O corpo do artista é capaz de receber até 500 pessoas nas cinco horas diárias de apresentação. Os visitantes são convidados a assumir a experiência de um corpo humano que não é mais individual e passar por um processo importante de alienação do corpo.
Artista visual, curador e diretor de museu, escritor, diretor de teatro e cineasta, Fyodor Pavlov-Andreevich é um referência nessa arte que explora a distância entre a obra de arte e o público, criando, ao longo de sua carreira, performances e instalações site-specific, ações de guerrilha e obras de longa duração sob curadoria de Hans Ulrich Obrist, RoseLee Goldberg, Klaus Biesenbach e Marina Abramovic, entre outros. Um dos seus trabalhos de live art mais aclamados pela crítica, Fyodor’s Performance Carousel, foi exibido pela primeira vez em 2014 no Faena Arts Center de Buenos Aires, em 2016, como evento de abertura do Wiener Festwochen, em Viena, em 2017 no SESC Consolação, e recebeu o Prêmio de Arte Multimídia Kuryokhin. Pavlov-Andreevich vive e trabalha entre Moscou (onde dirige o espaço Solyanka), Londres e São Paulo.
Programação:
18/10 – performance das 17h30 às 22h30
19/10 – performance das 16h às 21h
21h15 encerramento da performance e fala com do artista
ATIVIDADES PARALELAS
OFICINAS no Atelier Livre
Inscrições abertas pelo link: http://twixar.me/52W3
O valor das oficinas é de R$ 50,00, com 50% de desconto para municipários e idosos
The Mushroom – Jorge Menna Barreto
16, 17, 18 e 19, das 19h às 22h
Serão quatro dias de discussão, interpretação e tradução do texto “The Mushroom at The End of The World” de Anna Tsing, escrito originalmente em inglês. Durante as aulas, serão preparadas refeições com diferentes tipos de cogumelos, buscando assim uma tradução do conteúdo do texto para que seja assimilado também por nossos sistemas digestivos e células. Jorge Menna Barreto vive e trabalha no Rio de Janeiro e em São Paulo. O artista e pesquisador tem investigado a relação do trabalho de arte com o seu contexto e os possíveis desdobramentos das práticassite-specific na atualidade
Oficina de Produção de Painéis Cerâmicos – Gilberto Menegaz
17, 18 e 19, das 19h às 22h
Proporcionar aos alunos uma visão ampliada das possibilidades de construção de módulos cerâmicos em atelier, através do uso de fôrmas de gesso e placas, bem como o uso de engôbes e esmaltes para revestimentos decorativos de painéis cerâmicos. Gilberto Menegaz estudou escultura, cerâmica e serigrafia em diferentes espaços de formação, sob a orientação de artistas como Mauro Fuke e Cláudio Ely. Atua como instrutor de cursos de cerâmica em seu atelier desde 2014.
Iniciação à Aquarela – Laura Castilhos
16 e 17, das 19h às 22h
A oficina mostrará os conhecimentos básicos da aquarela, seus materiais específicos, misturas cromáticas, e as técnicas mais utilizadas. Laura Castilhos é ilustradora, artista visual, e professora adjunta no Instituto de Artes da UFRGS. Leciona desenho e aquarela.
Espaço ativo – processo criativo nos limites da pintura – Carla Barth
17 e 18, das 14h às 17h
Através de uma imersão no trabalho da artista contemporânea Sarah Cain (EUA), a proposta deste curso se destina a explodir as zonas de conforto do que entendemos como pintura tradicional. Na exploração desses limites se dará prioridade a uma abordagem experimental das técnicas de pintura abstrata associada às concepções físicas, emocionais e psíquicas do espaço. Carla Barth tem suas obras divulgadas em revistas de diversos países. Com inspiração na natureza e nas diversas influências do folclore, mitologia, arte naif, clássica e oriental, seus trabalhos nos transportam para o mundo da justaposição surreal e realidades reorganizadas e exploram uma área que está, estranhamente, sempre fora de ordem.
Escrita em arte — da experiência ao experimento – Francisco Dalcol
16, 17, 18 e 19, das 14h às 17h
Como nossa experiência com a arte pode ser colocada em palavras? De que modo aquilo que vemos, percebemos e sentimos diante de uma obra pode se manifestar por meio da escrita? E no caso do artista, como escrever sobre o próprio trabalho? Em suma, como encontrar uma linguagem e um estilo adequados para se lançar à escrita de textos sobre arte? Francisco Dalcol tratará dos modos, das estratégias, das abordagens e dos vieses com que a escrita sobre arte pode se manifestar. Crítico de arte, pesquisador, jornalista e curador independente, doutorando em Teoria, Crítica e História da Arte (UFRGS), com estágio de doutoramento pela Universidade Nova de Lisboa (UNL), Dalcol tem ampla experiência quando se trata de escrita de arte.
Espécies de espaços: narrativas andantes – Ana Carla Brito, Denise Helfenstein e Mayra Redin
16, 17, 18 e 19, das 14h às 17h
Entrecruzando as práticas e pesquisas das ministrantes, este laboratório articula espaços de leitura, experiência e registro. A partir de uma escuta atenta aos encontros, propõe experimentações envolvendo a palavra e a imagem através de exercícios e derivas sobre o lugar e a narrativa.
Ana Carla de Brito é professora e pesquisadora. Investiga obras e processos artísticos ligados à ideia de paisagem desde 2011. Denise Helfenstein é fotógrafa e professora de artes visuais. Orientadora do projeto ‘Um Guia Afetivo de Porto Alegre’, grupo-oficina do Atelier Livre. Mayra Martins Redin é artista, psicóloga e gosta de escrita e psicanálise. Interessa-se por questões relacionadas à imagem e palavra pensando a leitura, a escuta, a troca e as experiências coletivas. Orientadora do curso Imagem e palavra nas construções narrativas, no Atelier Livre.
Usina do Papel: Josmeri Pergher Puhl e Juçara Custódio
16 e 17, das 14h às 17h
A Oficina de Papel Reciclado Artesanal propõe um contato e um aprendizado com este material muito descartado e que serve como suporte para a Arte e para a Encadernação. Do material que seria descartado a um novo suporte plástico. Do papel à fibra e a um novo papel. Serão abordadas a fibra, a trama e inserções no papel.
AÇÃO EM REDE
No coração da agulha – Rede hilo_ Red fio (Porto Alegre, Belo Horizonte, Montevidéu)
17, 18 e 19
Gratuito
A Rede Hilo-Fio articula um conjunto aberto de ações colaborativas, intervenções urbanas e projetos de pesquisa que tem em comum a prática do bordado coletivo em toalhas de mesa de grandes dimensões. Circulando entre viadutos, ruas, calçadas, praças, parques, seminários e salas de aula de universidades e escolas, salas de espera e corredores de hospitais públicos, quilombos urbanos e feiras, as rodas de bordado atuam como superfícies de contato e inscrição de fragmentos de fala, mediando processos de conversação e improviso. Neste primeiro encontro da rede serão reunidas pela primeira vez as dez toalhas que vem sendo bordadas pelos diversos núcleos participantes do processo nos últimos quatro anos. Ao longo da semana, serão realizados percursos e rodas de bordado e compartilhamento destas experiências pela cidade, percorrendo os espaços onde os grupos de Porto Alegre tem trabalhado, com especial ênfase para a Praça Lupicínio Rodrigues, vizinha ao Centro Municipal de Cultura.
Programação:
17/10 das 14h às 17h
Roda de bordado e encontro das dez toalhas na Praça Lupicínio Rodrigues
18/10 das 14h às 17h
Roda de bordado e encontro das dez toalhas no Parque da Redenção
19/10 às 16h
Encerramento com a intervenção “Mesa de Thereza”, Centro Municipal de Cultura
ARTISTA E SUA OBRA
16/10 – 17h30 – Sala Álvaro Moreira
Jorge Menna Barreto
17/10 – 17h30 – Sala Álvaro Moreira
Marina Camargo / Romy Pocztaruk e Daniel Galera
18/10 – 19h30 – Sala Álvaro Moreira
Rede Hilo_fio: relatos de percurso: apresentação pública das ações que vêm sendo desenvolvidas pelos três núcleos em Porto Alegre, Belo Horizonte e Montevidéu.
AÇÃO / PERFORMANCE
16/10 – 19h30 – Saguão do CMC
Acústicos e Elétricos – aparelhos sonoros de Chico Machado
17/10 – 19h30 – Saguão do CMC
Circuito de Performance PPPP- Atelier Livre
Consuelo Vallandro, Caroline Brito Bird, Roberta Vaz, Dani Amorin, Joe Nicolau, Chico Fernandez, Nana Corte e Milene Tafra
VIVA O CENTRO A PÉ
20 de outubro, às 9h30
Visita às obras do pintor muralista Emílio Sessa (Bérgamo/Itália, 1903-1990) nos seguintes locais: Igreja de Santa Teresinha do Menino Jesus (Ramiro Barcellos, 386), Igreja Sagrada Família (José do Patrocínio, 954), Capela Nosso Senhor dos Passos (Santa Casa de Misericórdia) e Pinacoteca Aldo Locatelli (Paço dos Açorianos). Palestrante: Arnoldo Walter Doberstein e Anna Paula Boneberg.
SARAU UM GUIA AFETIVO DE PORTO ALEGRE
20 de outubro, 16h
Biblioteca Josué Guimarães / Centro Municipal de Cultura – Av. Erico Verissimo, 307
Encontro de partilha de narrativas sobre a cidade que habitamos e que nos habita, selecionadas e desenvolvidas nos percursos de trabalho deste ano, sobretudo na região do entorno do Atelier Livre. Serão apresentadas leituras, escritos, registros de ações, caminhadas e outros encontros que se traduzem nas proposições do mural Um Guia Afetivo, em exposição na biblioteca. Partindo da observação do dia-a-dia e da pergunta “como traduzir estas percepções e afetos em palavras e imagens?”, este projeto vem traçando um percurso de conversas, estudos e caminhadas, com a elaboração de registros em múltiplas linguagens e materiais – desenho, pintura, fotografia, vídeo, colagens, escritos, entre outros. O conjunto destes trabalhos vem constituindo, assim, uma cartografia da cidade a partir do olhar/sentir de seus habitantes.
*Este projeto foi uma oficina regular do Atelier Livre orientada pela professora titular Ana Flávia Baldisserotto entre 2016 e 2017, e pela artista colaboradora Denise Helfenstein entre 2017 e 2018, como curso extra.
3ª EDIÇÃO DA NOA NOA – Feira Livre de Arte Impressa
20 e 21 de outubro, das 13h às 20h
Atelier – Centro Municipal de Cultura – Av. Erico Verissimo, 307
Após uma parada de três anos este ano a feira livre de arte impressa está de volta. A terceira edição tem o objetivo de promover, mostrar, divulgar, vender e discutir a produção impressa de artistas gráficos. Além de expor as práticas tradicionais de gravura como xilogravura, gravura em metal, litografia e serigrafia, a feira estará aberta a outros meios de reprodução gráfica, desde carimbo, monotipia, xerox, mimeógrafo, offset, eletrografia e clichê, passando por fanzines, cartazes, história em quadrinhos, livro de artista, gravuras, cédulas, selos, adesivos. Informação: Além da feira serão realizadas, oficinas e debates. A feira está com 70 expositores.