Ao lado de Katia Suman e Diego Grando, na próxima terça-feira (28), o jornalista Renato Dornelles irá falar sobre o seu romance de estreia, A Cor da Esperança.
O primeiro romance do jornalista Renato Dornelles, A Cor da Esperança será o tema da próxima edição do Sarau Elétrico. Katia Suman e Diego Grando vão conduzir o bate-papo que terá a presença do autor. A canja ficará por conta do Grupo de Choro da Orquestra Villa-Lobos. O encontro acontecerá no dia 28 de janeiro, terça-feira, às 21h, no Bar Ocidente, em Porto Alegre. Os ingressos custam R$ 20,00 – estudantes e idosos têm 50% de desconto.
A Cor da Esperança homenageia as mulheres negras e reconta um pouco da história de Porto Alegre, percorrendo lugares antigos, como a Colônia Africana e a Ilhota, onde nasceram Lupicínio Rodrigues e Tesourinha. A trama expõe os reflexos sociais do tráfico de drogas em um dos mais conhecidos bairros da periferia da cidade, a Restinga.
O livro:
Em uma comunidade da periferia de Porto Alegre, as pessoas compartilham alegrias, tristezas, dificuldades e soluções, fazendo da região em que vivem um espaço de produção de sociabilidades e cultura entre si. A rotina é radicalmente modificada, e os problemas, multiplicados, quando um jovem, ex-morador, retorna ao local, trazendo junto o tráfico de drogas. Mortes e tiroteios passam a fazer parte do cotidiano, deixando a comunidade acuada e sob fogo cruzado. No caminho oposto, surge a figura de uma antiga moradora, Dona Esperança, disposta a tudo para proteger sua família e a vizinhança dos riscos causados pelos invasores. Inclusive, a bater de frente com o líder do tráfico.
A Cor da Esperança é o primeiro título da Falange Produções, editora criada por Renato Dornelles e pela também jornalista e documentarista Tatiana Sager. Com 208 páginas, o livro tem edição e revisão de Daniel Feix, capa e ilustrações de Gilmar Fraga, texto de apresentação de Luís Augusto Fischer, produção executiva de Tatiana Sager e projeto gráfico e diagramação de Paola Rodrigues.
O autor:
Renato Dornelles é jornalista, escritor e inaugura com A cor da Esperança sua trajetória no campo da ficção. Em 33 anos de carreira, conquistou sete prêmios ARI, concedidos pela Associação Rio Grandense de Imprensa, e três prêmios de Direitos Humanos (MJDH/RS).
O conjunto de reportagens que deram origem ao seu primeiro livro-reportagem Falange Gaúcha (2008), sobre a história e o desenvolvimento dos primeiros grupos criminosos organizados do Rio Grande do Sul, recebeu um dos prêmios ARI de Jornalismo, a distinção máxima da imprensa gaúcha.
Também foi roteirista do curta-metragem O Poder Entre as Grades (2014) e do filme Central – O poder das facções no maior presídio do Brasil (2017), terceiro documentário mais visto do Brasil em 2017, do qual também assina a direção.
Serviço:
Quando: 28/01, terça-feira, às 21h.
Onde: Bar Ocidente (Av. Oswaldo Aranha, 960 – Bom Fim, Porto Alegre)
Quanto: R$ 20,00 (50% de desconto para estudantes e idosos)
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