Os nomes científicos dos fungos Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii podem não dizer muito para o público leigo. Mas representam no mundo 180 mil mortes ao ano. Esses agentes letais, agora, são objetos de exposição fotográfica na Sala Fahrion (2º andar da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) a partir desta quarta-feira, 3 de outubro.
As 33 imagens da exposição Beleza que mata: a dualidade de um patógeno mortal foram catalogadas por pesquisadores do Laboratório de Fungos de Importância Médica e Biotecnológica do Centro de Biotecnologia da UFRGS (LabFIMB – CBiot/UFRGS) por meio de diferentes técnicas de microscopia celular. Elas permitem ao público visualizar padrões geométricos tão diversos, quanto espetaculares. Em certas fotos, é inegável a comparação com diversos objetos ou até mesmo paisagens de nosso cotidiano.
A exposição, realizada em parceria com o Departamento de Difusão Cultural da UFRGS, busca retratar não somente a beleza mortal dos fungos, mas chamar a atenção para a necessidade de mais pesquisas sobre criptococose no país. São microorganismos que exploram o entorno, comunicam-se e remodelam-se, sendo difícil a sua compreensão e estudo.
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