Raquel Leão, cantora e compositora paraense, radicada em Porto Alegre desde 2010, sobe ao palco do Agulha para lançar seu primeiro EP intitulado NEGA neste sábado (25).
O novo EP fala sobre o momento recente da carreira da artista, marcado por um processo de enegrecimento que veio com a afirmação de seu valor enquanto mulher negra. Sua alegria e sua luta por representatividade estão impressos no seu som.
Depois de oito anos morando em Porto Alegre, Raquel se sente em casa na cena musical independente. Já cantou no Projeto Som no Salão no Salão de Atos da UFRGS; realizou espetáculo cênico-musical Impressões na Casa de Cultura Mário Quintana, sob direção de Thiago Pirajira; participou da Primeira edição do Projeto Concha, criado e produzido por Alice Castiel. Raquel participa ainda do Projeto Quintal, com músico o paraense Pramit Almeida, o gaúcho Sander Fróis e o uruguaio Federico Trindade.
Sua música traz influencias de sua ancestralidade afro-amazônica, os sons mata, o mistério dos rios e a força dos batuques. O EP NEGA, produzido pelo músico gaúcho André Paz, não esconde seu sotaque carregado de tambores que vem do carimbo e do lundu, e a malemolência da cúmbia.
A banda é formada pelos mestres Ricardo Cordeiro (Violão), Lorenzo Flach (Guitarra), Bruno Coelho (Percussão), Duda Cunha (Percussão) e André Paz (baixo). Quem abre o show são as Minas incríveis: Cristal Rocha (Slam Peleia) e Morghana Benevenuto (Slammer). Além disso, Raquel Leão conta com a participação de artistas e amigos como o flautista Pedrinho Figueiredo, os bailarinos Yamini Benites e Pedro Ishan Toledo, o guitarrista Aiman Braga, o contrabaixista Gabriel González e percussão do Heart Beat.
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