No dia 17 de agosto, a Bronze Residência inaugura Odoxê, exposição do artista Ali do Espirito Santo, que reúne trabalhos de sua pesquisa atual em fotografia e performance. A mostra, que tem a curadoria assinada por Fernanda Medeiros, é composta por séries de fotografias realizadas entre os anos de 2015 e 2018.
Através da imagem em suportes variados, o artista coloca em prática o que denomina de “exercício de futurologia encantada” e lança um olhar crítico sobre a relação com as imagens no mundo contemporâneo, a qual crê estar permeada pelo racionalismo e a funcionalidade. Ao criar ficções através da fotografia e da performance, em uma metamorfose constante de seu próprio corpo, Ali busca compor uma atmosfera onde outros mundos são possíveis e experimentar realidades ainda não vividas.
O conjunto de obras conta com trabalhos de estúdio e com registros da performance Fuzil Beach, realizada em 2016 no centro de Porto Alegre. Durante o período da mostra, haverá ações paralelas no local e nas ruas da cidade. Fuzil Beach. Registro de performance. 2016. Porto alegre. ph: Gabriela Jacobsen A exposição ficará em cartaz até o dia 05 de outubro e poderá ser visitada com hora marcada e em dias de eventos abertos ao público. Para agendar escreva para: bronzeresidencia@gmail.com.
Serviço:
Data: 17 de agosto
Horário: 19h
Local: Bronze Residência
Rua Duque de Caxias, 444, Porto Alegre, RS.
Entrada Gratuita
Sobre o artista Ali do Espirito Santo:
Atualmente vive em Porto Alegre. É graduando em Artes Visuais Bacharelado pela UFRGS. Frequentou os cursos de Antropologia na Universidade Federal de Pelotas UFPEL (2008) e Ciências Sociais na Pontifícia Universidade Católica – RS PUC (2011-2013). Em Barcelona, estudou fotografa na Escola Grisart (2009). Participa do Grupo de Pequisa ARCOE na UFRGS. Atuou como gestor e curador do projeto CASA PEIRÔ, voltado para crítica descolonial na arte contemporânea. Nesse mesmo projeto, junto a outros artistas criou a SALA NÊGA LÚ e o ACERVO DE OBRAS MARIA LÍDIA MAGLIANI (2015-2016). Fora do Brasil expôs no PRESSE PAPIER em Trois-Riviéres no
Canadá (2011). Em Porto Alegre participou de exposições coletivas no ACERVO INDEPENDENTE Sem suporte, com curadoria de Joana Burd(2015), na CASA PEIRÔ Se o olhar dar certo a coisa rola fácil (2016) e na GALERIA PENÍNSULA À sombra da cruz, com curadoria de Gala Berger (2017) e no ESPAÇO CULTURAL FEVALLE Geoplásticas, com curadoria de Paola Zordan e Anderson Luiz de Souza (2017). Sua primeira exposição individual foi realizada em 2016 no Espaço Ado Malagoli, com o título de Selvagem Hipnagogia. Como crítica ao terrorismo de estado durante as Olimpíadas no Brasil, criou a performance FUZIL BEACH, disparada nas ruas de Porto Alegre (2016). Participou da Residência do PPPP (PROGRAMA PÚBLICO DE PERFORMANCE GALERIA PENÍNSULA) Encarnando Dissidências com Daniel Chavez, Dani D ́Emilia, membros do grupo LA POCHA NOSTRA (México/EUA) + a performer Violeta Luna, integrante do coletivo SECOS E MOLHADOS (México), na qual culminou na performance NÃO PASSE POR CIMA (2016). Foi indicado ao PRÊMIO ALIANÇA FRANCESA DE ARTE CONTEMPORÂNEA 2017, o qual apresentou ao público uma cosmogonia de trabalhos que envolveram a performance, a fotografa, o vídeo e a instalação. Atualmente sua pesquisa em performance tem buscado encontros com a clínica dos afetos, através de proposições coletivas de imersão corporal-estético, processo que Ali do Espirito Santo chama de GEOPERFORMANCE.
Sobre a curadora Fernanda Medeiros:
Fernanda Medeiros é historiadora, estudante de História da Arte na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), curadora, produtora, coordenadora do Centro de Documentação e Pesquisa da Fundação Vera Chaves Barcellos e editora na Cactus Edições. Foi sócio-fundadora e produtora do Acervo Independente (2014 – 2017). Em 2017, foi curadora da exposição Feche os olhos para me ver, exposição individual de Martina Nickel, Casa Musgo, Porto Alegre, RS. – Me desculpe, foi apenas um lapso, exposição individual de Rochele Zandavalli, Acervo Independente, Porto Alegre, RS. Em 2016, foi curadora das exposições: Barman, exposição individual de Marcelo Chardosim, Acervo Independente, Porto Alegre, RS; o mal educado, exposição individual de Maílson Fantinel, Acervo Independente, Porto Alegre, RS (Exposição premiada no X Prêmio Açorianos de Artes Plásticas na categoria: Destaque em escultura ou projeto tridimensional) e Teclas, exposição individual de Joana Burd, Centro de Cultura Ordovás, Caxias do Sul, RS.
Sobre a Bronze Residência:
BRONZE é um project space voltado para residências artísticas e práticas contemporânes, localizado no Centro Histórico de Porto Alegre em frente a Praça da Bronze, concebido pela artista Andressa Cantergiani, também gestora da galeria Península. A primeira residência aconteceu entre MARÇO 08 a ABRIL 10 em parceria com a Fundação Bienal do Mercosul recebendo a artista Camila Soato e a curadora Paula Borghi, ambas da atual edição da mostra. Borghi e Soato tiveram suas trocas e conversas curatoriais durante a residência e ainda foi onde Camila pintou a tela de Marielle, que está exposta no MARGS na 11a Bienal do Mercosul, Triângulo Atlântico. No dia 06 DE ABRIL às 22H a casa abriu as portas ao público com convidados e colaboradores mais que especiais.
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