NÁ e ZÉ no THEATRO SÃO PEDRO– piano e voz
Ná Ozzetti e José Miguel Wisnik se cruzaram musicalmente pela primeira vez em 1985. Esse encontro, que abriu caminho para tantos outros, é celebrado agora em NÁ e ZÉ – álbum que reúne 14 canções compostas por Zé Miguel entre 1978 e 2014, sendo oito inéditas em disco. Um repertório que, de certa forma, refaz a trajetória de ambos.
O show NÁ e ZÉ já passou por São Paulo, Jundiaí, Lisboa, Teresina, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre (Auditório Araújo Viana) e agora chega em formato intimista, com Ná Ozzetti (voz); Zé Miguel Wisnik (piano e voz) no Theatro São Pedro, dia 5 de Outubro às 21h.
“A primeira vez que ouvi as canções do Zé Miguel Wisnik, em 1985, fiquei impressionada com a quantidade e qualidade do que se apresentava. Canções com muita personalidade, que traziam um diferencial pras referências que eu tinha até então. Ao mesmo tempo soavam redondas, num casamento perfeito entre melodias e letras – e que melodias, e que letras! Privilégio! Passei a incl uí-las em meus shows e acabei gravando quatro delas no meu primeiro disco solo, em 1988”, relembra Ná.
O show também faz parte da agenda de lançamento do LP duplo Ná e Zé, que contém quase todas as canções do CD, além dos dois bônus do LP, “Sopro de flor”, parceria inédita de Wisnik com Domiguinhos, e “Mais simples”.
NÁ e ZÉ foi lançado primeiro em formato digital. Permanece disponível o download gratuito no site www.naeze.com.br. iTunes, assim como outras plataformas de streaming, Spotify, Deezer oferecem o álbum, que também está à venda em CD e LP.
Serviço
NÁ E ZÉ
Quinta-feira, 05 de Outubro, 21h
INGRESSOS
Plateia: R$ 80,00
Cadeiras Extras: R$ 80,00
Camarote Central: R$ 70,00
Camarote Lateral: R$ 60,00
Galerias: R$ 40,00
As canções, por Zé Miguel Wisnik
- “Subir mais” – letra ditada por Paulo Leminski pelo telefone, em 1989. Fiz a música pouco depois e acrescentei a frase “Até chegar aqui”, no final. Está no meu primeiro disco, de 1993. Agora em 2014, para o disco com a Ná, musiquei “Gardênias e hortênsias” (que está noPoesia todado Leminski), para se juntar com “Subir mais”.
- “Sim, sei bem” – inédita de 2009, sobre uma “Ode” de Fernando Pessoa / Ricardo Reis.
- “Alegre cigarra” – parceria com Paulo Neves, de 1979. Ná cantou algumas vezes em shows dos anos 1980, mas nunca foi gravada.
- “Miragem” – parceria com Marina Wisnik (música minha para letra dela) gravada por ela no seu primeiro disco, em 2011.
- “Som e fúria” – Paulo Neves me mandou a letra, em 1992. Gravada no meu primeiro CD.
- “Momento zero” – gravada por Paula Morelenbaum no primeiro CD dela, pelo selo Camerati, em 1993, e cantada pela Ná num show que fizemos no Teatro Crowne Plaza nessa época. Acrescentei a estrofe final recentemente (“instante mudo / no instante mudo / sem razão nem raiz / nada te peço / nem te confesso / somente estou aqui”).
- “Sinal de batom” – primeira parceria com Alice Ruiz, em 1988. Cantada pela Ná em shows da época, mas nunca gravada.
- “Noturno do mangue” – feita para a montagem de “Mistérios gozozos”, de Oswald de Andrade, pelo Teatro Oficina, em 1994. Nunca tinha sido gravada.
- “A olhos nus” – composta em 1978, gravada no meu primeiro CD e no primeiro disco da Ná. É uma espécie de símbolo do encontro “Ná e Zé”.
- “Orfeu” – música de 1982, letra que foi se fazendo nos anos seguintes, gravada no primeiro disco da Ná.
- “A noite” – parceria com Paulo Neves, de 1981. Essa nunca foi sequer cantada em algum palco.
- “Sinais de haicais” – Leminski me deu o haicai-refrão pra musicar. Completei depois com outros haicais dele, adaptados. Passou esse tempo inédita, desde o começo dos anos 90. Zélia Duncan gravou recentemente num Cd de canções de Leminski realizado pela Estrela Leminski e Teo Ruiz.
- “Tudo vezes dois” – feita para Ná e Suzana Salles, no duplo aniversário delas, num 12 de dezembro de 1986, no dia em que fazíamos juntos um show no Espaço Off. Acrescentei recentemente a letra da estrofe que eu canto. Nunca foi gravada.
- “Louvar” – sobre poema de Cacaso, que ele me deu num caderninho todo escrito e desenhado a mão. Eu logo musiquei, na altura de 1984, e aí ele me contou que a letra já tinha música, feita por Claudio Nucci, com o nome de “Casa de morar”. Mas disse também que gostava que a minha versão existisse. Ná cantou “Louvar” no meu casamento com Laura Vinci, em 1985. Cacaso estava lá, nesse dia. Nunca apresentamos essa canção em público – só recentemente, comemorando os 30 anos do nosso encontro musical, que começou justamente com ela.
“Ná e Zé – Tudo em seu lugar mais certo” (Sílvio Essinger – O Globo)
“É, talvez, um dos discos mais lindos da musica brasileira em muitas décadas” (Julinho Bittencourt – A Tribuna de Santos)
“Voz límpida, sólido roteiro” (Tárik de Souza – Carta Capital)
“preciosa relação de Ná Ozzetti e Zé Miguel Wisnik” (Lauro Lisboa – O Estado de São Paulo)
“Bodas de pérolas – Ná e Zé” (Carlos Calado – Folha de São Paulo)
“Ouça o álbum com calma, apreciando cada letra, cada arranjo, cada detalhe.” (Lizandra Pronin – Território da Música)
“Ná e Zé ao Vivo – Show à altura da gravação” (Silvio Essinger – O Globo – julho 2015)
O resultado é um universo paralelo, um Éden de música em que não há pecado original. Um retiro encantador para cair a qualquer momento. (Pietro Scaramuzzo) Trata-se, enfim, de um grande álbum a ser degustado com muito prazer pelos amantes do que há melhor na nossa MPB. Ouça e se deleite! (Rubens Lisboa – Musiqualidade) Voz carismática e límpida de Ná Ozzetti em 14 composições de Zé Miguel Wisnik fazem do álbum Ná e Zé uma ilha de esperança em meio ao mar de mau gosto que invadiu a música atual (Adalto Alves – O Hoje – Goiânia) Ná e Zé – Um casamento perfeito, clássico e contemporâneo. (Daniel Achedjian – Tropicália MPB)
presenciar o encontro dessas duas vozes no palco, foi uma experiência sublime. a costura do repertório, o tratamento dos arranjos, o jogo de dinâmicas e densidades… coragem, verdade e vida, água correndo (Luiz Gariel Lopes, artista e compositor mineiro sobre o show Ná e Zé)
A voz, o piano, a poesia (Renato Félix – Correio da Paraíba)
“O encontro de Ná e Zé foi a melhor coisa que aconteceu nos últimos anos na música popular brasileira e essa amizade resultaria em um dos discos mais aguardados do ano. Porque Ná é Zé e Zé é Ná” (Marcelo Teixeira – Mais Música Brasileira)
“30 anos em quatro letras: NáZé” (Itamar Dantas )
“Ná e Zé: Elogio à canção” (Fábio Marques – Diário do Nordeste)
Um momento de serena beleza, onde tudo se encaixa com perfeição. (Daniel Brazil – Revista da Música Brasileira)
Deixe um comentário