Neste sábado, 23 de setembro, a partir das 18h, acontece o lançamento do livro Super-8 no Brasil: Um Sonho de Cinema, no saguão da Cinemateca Capitólio Petrobras, com a presença do autor, Antonio Leão da Silva Neto.
Também no dia 23, acontece a sessão do raro média-metragem A Palavra Cão Não Morde, de Sérgio Amon e Roberto Henkin, às 19h, seguida de um debate sobre a produção em Super-8 no Rio Grande do Sul com o autor do livro, Antonio Leão e os cineastas Giba Assis Brasil e Carlos Gerbase. A mostra Cinema Super-8 começa na quinta-feira, 21 de setembro, com a sessão de Deu Pra Ti Anos 70, de Nelson Nadotti e Giba Assis Brasil. Todas as sessões têm entrada franca.
O LIVRO
O novo livro de Antonio Leão da Silva Neto reúne boa parte da produção nacional de filmes nas bitolas 8mm e super-8, compreendendo inicialmente o período de 1930 a 1978. São 129 filmes na bitola 8mm e, depois de 1968 a2016, 5.390 filmes na bitola super-8, totalizando o catálogo de 5.519 filmes. Editado pelo autor em regime de cooperativa, Super-8 no Brasil: um sonho de cinema contou com a colaboração de 123 pessoas, o que viabilizou ao autor 50% do custo da produção do livro. O restante foi financiado com recursos próprios. O livro tem duas partes: a primeira contempla as fichas de 5.519 filmes; a segunda, 3.770 realizadores e 952 biografias, totalizando 624 páginas. O trabalho conta com textos de 12 convidados, realizadores, personalidades, jornalistas que vivenciaram o movimento ou interessados pelo assunto. Entre eles, Carlos Modesto, Euclides Moreira Neto, Fernando Trevas,Firmino Holanda, Flávio Rogério Rocha, João Antônio Buhrer, José Roberto Giusti, Lucas Vega, Malu Alencar, Marilice Daronco, Pedro da Rocha e Rodrigo Santos Sousa. Sem a pretensão de esgotar o assunto, o dicionário engloba tudo o que já foi publicado até hoje sobre o super-8 no Brasil, além de dados adicionais e raros de filmes produzidos e nunca exibidos, ou mesmo desaparecidos. Mais de 500 filmes constantes no dicionário foram projetados em película e catalogados pelo autor. Muitos deles nunca foram exibidos publicamente.
A mostra faz parte do projeto Cinemateca Capitólio – Digitalização e Programação Especial 2017, patrocinado pela Petrobras e financiado através do Pró-Cultura RS da Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do Estado do Rio Grande do Sul.
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