O Espaço de Artes da UFCSPA inaugura a exposição Encontro com Morfeu, do artista visual Artur Veloso, na terça (25), às 19h. Serão apresentadas uma série de pinturas em grande dimensão, criadas a partir de fotografias. Os trabalhos podem ser visitados até o dia 27 de maio, de segunda à sexta-feira, das 9h às 20h e aos sábados das 9h às 11h30, com entrada franca.
O nome da exposição faz uma referência a um dos deuses gregos dos sonhos, Morfeu. “Faço a associação do sonho e da pintura como duas formas humanas da criação de imagens em que tudo é possível e tudo pode fazer sentido. Em um sonho somos apresentados a um universo composto das experiências que tivemos acordados, unindo fatos, objetos, pessoas e lugares que até então não tinham qualquer tipo de associação e a partir disso construindo cenas e narrativas. Em minhas pinturas procuro fazer o mesmo”, destaca.
Artur Veloso cursa bacharelado em Artes Visuais no Instituto de Artes da UFRGS. Sua produção é voltada para a pintura e o desenho figurativos, normalmente tendo como tema a figura humana. É um dos integrantes do Studio P, projeto de extensão voltado para a pesquisa em pintura e realização de ações na comunidade. Participou das exposições coletivas “Três Novos Olhares” no Centro Cultural Erico Verissimo (2016) e “2001 Uma Odisseia da Arte” no atelier Burk’arte (2016). Auxiliou o artista Roberto Van Ploeg na realização de sua pintura no projeto Arte no Muro do Santander Cultural (2016).
A curadora da exposição, artista plástica e professora do Departamento de Artes Visuais da UFRGS, Marilice Corona, fala sobre o trabalho do artista. “O título criado por Artur Veloso para sua primeira exposição individual é tão rico de significados quanto sua pintura. Encontrar Morfeu significa encontrar uma estrutura polissêmica cuja multiplicidade de leituras assemelha-se ao trabalho que empreendemos na interpretação dos sonhos. Juntando fragmentos, associando ideias e projetando nossas experiências buscamos, permanentemente, construir sentido. Artur Veloso desenvolveu um método próprio de construir suas pinturas. Ao modo de uma colagem, o artista reúne, em uma mesma tela, diversas imagens de origens distintas articulando-as de forma a criar um universo onírico, rico em novas associações e potentes metáforas. Em um processo de montagem, associa fotos de pessoas e situações de seu cotidiano com imagens coletadas na internet ou outros meios.”
Deixe um comentário