Filmes que registram massacres mas que também documentam costumes daqueles que habitam as cidades e as florestas.
Filmes que falam sobre as mudanças climáticas, combates de forças assimétricas, sobre seres invisíveis e seres invisibilizados.
O audiovisual tem se mostrado uma ferramenta importante que se soma à luta indígena, ajudando a frear este “rolo colonizador compressor”, que insiste em girar e asfaltar em nas nossas mentes um índio que pertence ao passado.
Através de longas, ficções, curtas, animações e documentários os cineastas indígenas vêm lutando com a câmera na mão. Mostrando a visão daqueles que raramente são vistos, filmam a nós e a eles mesmos mudando a narrativa e nos provocando a sensação de estarmos com os pés fixos no chão, pois nos mostram o seu lado da história.
A Mostra de Cinema Tela Indígena tem a organização e curadoria de alguns pesquisadores do Núcleo de Antropologia das Sociedades Indígenas e Tradicionais da UFRGS e surgiu com a ideia de divulgar produções e coproduções audiovisuais de cineastas indígenas e não-indígenas sobre temáticas relevantes para os povos indígenas.
As sessões retornam no próximo dia 15 de março de 2017, quarta-feira, com a exibição dos filmes GRIN (34min), de Roney Freitas, e Mato Eles? (35min), de Sergio Bianchi, e tendo como convidado para conversar com a plateia a influente liderança no movimento indígena Ailton Krenak. Essa programação continua até julho, com uma sessão por mês, sempre nas quartas-feiras, às 19h na Sala Redenção, com entrada gratuita. Toda a programação pode ser conferida na Página do Facebook “Mostra Tela Indígena”.”
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