Dia 10 de janeiro estreia “Um Hippie, um Punk , Um Rajneesh”, dentro do Porto Verão Alegre.
A peça é livremente inspirada na música ‘Hippie Punk Rajneesh’, gravada pela banda Os Replicantes em 1986.
Com texto de Ricardo Silvestrin e direção de Bob Bahlis, a comédia fala dos conflitos vividos pela geração dos anos 80, uma geração pós-hippie, meio punk, meio zen.
Estamos em 1985, Porto Alegre.
Um Hippie, um Punk e um Rajneesh vivem tranquilamente num apartamento no bairro Bom Fim, até a chegada de suas ex-namoradas.
A peça é uma homenagem aos anos 80, à banda Replicantes, a essa contracultura da Oswaldo Aranha, dos anos 80, ao bar Ocidente, ao Gapa/Rs.
No elenco um time de atores vindos de várias áreas.
Julia Barth, vocalista da Banda Os Replicantes, volta a atuar nos palcos gaúchos.
A primeira vez que o diretor Bahlis viu Julia Barth em cena, ela tinha apenas 09 anos e protagonizava uma peça em Porto Alegre. Julia também atuou em diversos filmes, antes de se tornar a nova voz dos Replicantes. Na peça, vive a Punk.
Já o ator Marcos Kligman, faz sua estreia no teatro. Conhecido pelo personagem Sheila do seriado de tv “Vida Anormal”, vive o Punk.
José Henrique Ligabue, também ator de outro espetáculo dirigido por Bahlis, “Tedy- o amor não é para Amadores”, que abre o PVA, vive o Hippie na nova peça.
Pingo Alabarce, que também protagoniza outro espetáculo de Bob, “O Clube dos Cinco”, vive um Rajneesh. E pela primeira vez o diretor dirigi duas grandes atrizes de Porto Alegre. Fernanda Carvalho Leite, vive uma Hippie. Miriã Possani, uma Rajneesh.
A peça é uma divertida comédia, apesar do tom mudar no final. AIDS / 1985 O primeiro caso de Aids diagnosticado em Porto Alegre foi em 1983. Nessa época muitas pessoas já estavam com o vírus, mas não sabiam.
Só para se ter uma ideia, em 1989 já havia morrido muitas pessoas e neste ano foi criada a instituição Gapa/RS, com o objetivo de acolher e orientar pessoas que vivem com HIV e prevenir novos casos de contágio.
Hoje, em 2016, segundo o último relatório epidemiológico do Ministério da Saúde, o RGS é o segundo Estado com maior taxa de detecção. É o dobro da média brasileira. Se pegarmos só Porto Alegre a situação é mais grave, pois chega a quase cinco vezes maior que a média brasileira.
Use camisinha, pelo amor do sexo seguro!
E assim seguimos a vida, com o Gapa/Rs passando por uma situação complicada, podendo fechar suas atividades por falta de apoio do Estado e Município.
-A estreia da peça será no Teatro da Santa Casa, mas os planos para 2017 é levar o espetáculo, para dentro do Ocidente, com show após as sessões.
Espetáculo: Um Hippie, um Punk , um Rajneesh.
Quando: 10, 11 e 12 de Janeiro / 21h.
Local: Teatro da Santa Casa (Centro Histórico-Cultural Santa Casa /Av. Independência, 75, Porto Alegre)
Gênero: comédia
Duração: 75 minutos
Ingressos- informações no site do PVA
http://www.portoveraoalegre.com.br/
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