A premiada autora MARIA CARPI lança uma nova obra de poesia no dia 30 de agosto, terça-feira, a partir das 19h, na Livraria Cultura do Bourbon Country Shopping (Túlio de Rose, 80 – 2º piso). Com um único poema, dividido em três cantos, O CEGO E A NATUREZA MORTA tem 144 páginas e chega às lojas pela editora Ardotempo. A imagem da capa é de assinatura do fotógrafo Gilberto Perin.
No início do evento de lançamento, a poeta conversa com o psicanalista Luiz-Olyntho Telles da Silva, responsável pelo prefácio da publicação. Também serão lidos trechos de poemas por convidados. Na sequência, a partir das 20h, a autora autografará o livro para os leitores.
A poeta classifica esta como sua obra mais “barroca”, em estilo literário, dada a densidade da escrita. O livro – cujo nascimento data de uma década atrás – se debruça sobre o ver e o não ver, pensar sobre o despercebido, nas palavras de Maria Carpi. A própria admite uma influência filosófica em seus versos. “Penso em deixar uma visão de mundo. O que importa é o escritor encontrar o leitor, independentemente de quando”, reflete.
Com quatro Açorianos no currículo, sendo finalista de um Jabuti, três vezes Melhor Livro do Ano em Poesia pela AGES, a escritora tem uma longa produção, apesar de ter começado a publicar tardiamente, aos 50 anos. Hoje, aos 77, comenta que tem prontos 22 títulos inéditos, sem previsão de lançamento. A curiosidade sobre sua obra é que todos os poemas de cada livro abordam uma temática específica, o que lhe rendeu um adjetivo: “unidade carpiana” (Ayala, 1991).
“Todo mundo é convidado a ser poeta, a olhar a natureza com outro prisma”, explica a autora gaúcha. “Portanto, ser escritor de poesia é uma decisão, que requer tenacidade, gosto, disciplina”, conclui.
Nascida em Guaporé em 1939, ela começou a escrever poemas na adolescência, chegou a publicar em um jornal acadêmico durante a faculdade de Direito na UFRGS (finalizada em 1962). No entanto, a estreia na literatura foi somente em 1990, com Nos Gerais da Dor (Ed. Movimento), título que arrebatou o prêmio de Revelação pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) daquele ano. Porém, Maria Carpi diz que nunca deixou de ser poeta, “porque via a vida de outra maneira”.
Em Porto Alegre, O CEGO E A NATUREZA MORTA (Ardotempo, 2016, 144 págs., R$ 35,00) já está disponível para compra nas livrarias Cultura, Palavraria, Bamboletras, Sapere Aude Livros e Palmarinca.
O CEGO E A NATUREZA MORTA,
de Maria Carpi
R$ 35,00
144 páginas
Capa © Gilberto Perin
Desenhos, edição e orelha: Alfredo Aquino
Prefácio de Luiz-Olyntho Telles da Silva
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